Atendimentos começam na segunda-feira (24/11) e ofertam clínica geral, imunização, ginecologia e pequenas cirurgias

A cidade de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, recebeu duas unidades móveis para reforçar o atendimento à população atingida pela passagem do tornado que devastou 90% do município no dia 7 de novembro. A ação faz parte do programa Força Nacional do SUS, do Ministério da Saúde, e a AgSUS operacionalizou a entrega das unidades, de insumos e de materiais estruturais.
Os atendimentos começam nesta segunda-feira (24/11) e as estruturas permanecem na cidade por 90 dias. A previsão é atender diariamente cerca de 50 pessoas. As unidades foram instaladas em dois pontos estratégicos da cidade: na UBS Central (Avenida Guarapuava, nº 14, Centro) e no Centro de Saúde Municipal (Rua Dr. Carmozino Vieira Branco, nº 14, Centro), para facilitar o acesso da população.
Cada unidade conta com três consultórios completos, equipados com desfibrilador, eletrocardiograma, computadores, impressoras, insumos e materiais para o atendimento diário. Serão ofertados serviços de clínica geral (incluindo todos os procedimentos da Atenção Primária), imunização, ginecologia, pediatria, psicologia e pequenas cirurgias, como remoção de verrugas, pintas para biópsia, entre outros.
Resposta emergencial à saúde e impacto do tornado
As unidades móveis chegam para suprir necessidades imediatas, complementar a rede local, apoiar as equipes que atuam desde o desastre e reforçar o cuidado a pessoas feridas, pacientes com doenças crônicas e moradores que precisam de acompanhamento médico.
Com ventos que chegaram a 330 km/h, o tornado destruiu 90% da área urbana de Rio Bonito do Iguaçu, danificou quase 1,5 mil casas e atingiu a infraestrutura, o saneamento e serviços públicos essenciais.
Segundo a Defesa Civil do Paraná, 750 pessoas foram feridas, mais de 11 mil moradores foram afetados e cerca de 1,1 mil pessoas seguem desabrigadas ou desalojadas.
Além dos impactos imediatos, a situação aumenta o risco de agravamento de doenças crônicas, infecções respiratórias, desidratação, problemas cardiovasculares e adoecimento mental, o que reforça a necessidade de uma resposta rápida e contínua dos serviços de saúde.
