A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) publicou nesta segunda-feira (6) edital que oferta 500 vagas gratuitas de mestrado profissional em Saúde da Família, boa parte delas direcionada a médicos(as) dos programas de provimento médico do Ministério da Saúde – Médicos pelo Brasil (PMpB) e Mais Médicos (PMMPB). Um total de 50% das vagas da seleção pública, realizada pelo MS, em conjunto com a Coordenação Acadêmica Nacional do Mestrado Profissional em Saúde da Família (PROFSAÚDE/MPSF) em Rede Nacional, será direcionada a médicos(as) tutores(as) do PMpB e PMMPB. As demais 50% das vagas serão direcionadas para outros profissionais que atuam na Estratégia Saúde da Família (eSF). Os critérios estão acessíveis no edital, que pode ser acessado em https://abrasco.org.br/mestrado-profissional-em-saude-da-familia-abre-chamada-de-selecao-publica-para-2023/
“Tem sido prioridade para o Ministério da Saúde diversificar as ofertas de formação para os profissionais da Atenção Primária à Saúde. Retomamos o Mais Médicos enquanto uma grande estratégia para a formação em Medicina de Família e Comunidade, com o estímulo do mestrado profissional, que estava previsto somente em 2025. Conseguimos antecipar essa oferta neste ano para quem já é médico de família e comunidade, possibilitando quem é tutor do Médicos pelo Brasil que possa participar da seleção também”, explicou o secretário-adjunto de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Felipe Proenço.
“Essa ação contempla um importante investimento na formação e valorização das trabalhadoras e trabalhadores que atuam na Atenção Primária à Saúde. tem como desdobramento o aprimoramento das práticas e a oportunidade de produzir conhecimentos sobre as questões que emergem dos processos de trabalho no SUS”, afirmou a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério, Isabela Cardoso. “É um investimento importante do Ministério da Saúde na potência dos médicos e médicas tutoras do PMpB. Um incentivo à expansão da formação permanente de profissionais de saúde da APS”, completou o diretor-técnico interino da Adaps/AgSUS, André Longo.
O curso será oferecido na modalidade híbrida, com duração mínima de 18 meses e máxima de 24 meses, e carga horária de 975 horas, sendo nove encontros presenciais e atiidades desenvolvidas a distância no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). As responsáveis pela execução do curso localmente serão as instituições de ensino superior que integram a Rede Nacional do PROFSAÚDE/MPSF. São elas que vão divulgar a comissão de seleção local 5 dias antes das inscrições, tornarem públicas a inscrição na sua página de internet e comunicar eventuais alterações aos candidatos. Entre as instituições associadas, há universidades federais e estaduais em todo o país, além da Fiocruz em diferentes Unidades da Federação.
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