Mais de 200 itens, entre geradores, aparelhos de raio-X, consultório odontológico e mobiliário hospitalar, foram adquiridos pela Agência para qualificar o atendimento no Centro






A Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS) viabilizou uma infraestrutura inédita de saúde no território Yanomami, em Surucucu, localizada no município de Alto Alegre (RR). Por solicitação do Ministério da Saúde (MS), foram adquiridos pela Agência mais de 200 itens essenciais para as atividades do Centro de Referência em Saúde Indígena (CRSI): aparelhos de raio-X, consultório odontológico, câmaras de conservação de vacinas, mesas cirúrgicas, móveis, materiais de informática e utensílios de cozinha, entre outros.
A nova estrutura do CRSI funciona como ponto de atendimento especializado e apoio às equipes de saúde, levando atendimento de qualidade para comunidades que vivem em áreas de difícil acesso.
Neste sábado (6), uma comitiva composta pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o diretor de Operações da AgSUS, Williames Pimentel, o secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, a presidenta da Funai, Joenia Wapichana, e o gestor executivo da Unidade de Saúde Indígena da AgSUS, Edson Oliveira, entre outras autoridades, desembarcou em Surucucu para realizar uma visita técnica à nova estrutura do CRSI.
“Atendendo à solicitação da SESAI, a AgSUS estruturou o novo Centro de Referência em Saúde Indígena com equipamentos modernos e suporte operacional. Essa entrega amplia a capacidade de atendimento, garante melhores condições de trabalho às equipes e assegura que os povos do Território Yanomami tenham acesso a serviços de saúde de maior qualidade e resolutividade”, destacou o diretor de operações da AgSUS, Williames Pimentel, em nome de toda a Diretoria Executiva da Agência.
“A logística sempre foi um dos maiores desafios da Terra Indígena Yanomami. Com a entrega desses equipamentos diretamente no território, a AgSUS reduz a dependência de longos deslocamentos e garante que os atendimentos aconteçam aqui, de forma mais rápida, segura e contínua”, completou Pimentel.
O envio dos equipamentos até Surucucu exigiu uma logística complexa, incluindo o apoio do Exército Brasileiro, com aeronave HM-2 Black Hawk, para transportar cargas pesadas como os geradores, um dos quais pesava 599 kg.
Para o melhor funcionamento da unidade, a AgSUS também contratou cozinheiras, auxiliares de cozinha e ajudantes de campo, garantindo suporte diário às equipes de saúde.
A nova estrutura do CRSI em Surucucu inaugura uma etapa decisiva para a saúde indígena Yanomami, assegurando atendimento de maior qualidade e presença permanente do SUS nas comunidades.